Processionaria

Ácaros e pólen provocam alergias e tornam a vida difícil a mais de 40% dos portugueses.
Neste artigo falamos sobre um insecto que na sua fase larvar pode provocar espirros, tosse e urticaria.
Não fique surpreendido se passear por caminhos com pinhais na zona Norte do nosso País e encontrar estas lagartas riscas amarelas acastanhadas, cheias de pelos, que se deslocam em filas e causam a morte de pinheiros e cedros.


São vulgarmente apelidadas de processionárias, apesar do seu nome científico ser um pouco mais complexo, Thaumetopoea pityocampa.

Pertencem a classe dos insectos desfolhadores, pois alimentam-se das agulhas dos pinheiros. São os cedros e os pinheiros, principalmente o pinheiro bravo, os mais atacados por este insecto, que se distribui por toda a região mediterrânica.

Os sintomas na árvore são a falta de agulhas, as agulhas roídas e os ninhos das lagartas formados por fios brancos na extremidade dos raminhos. Podem provocar sérios prejuízos económicos a nível da produção de madeira, no entanto, não e habitual que as arvores atacadas morram todas.

A primeira fase do seu ciclo de vida e passada nas arvores, onde se alimentam durante o dia nas agulhas. A noite permanecem nos ninhos provisórios tecidos por elas. Conforme se vão desenvolvendo começam a ter hábitos de alimentação nocturnos e a construir verdadeiros ninhos, onde se juntam lagartas de diferentes colonias. Numa fase larvar avançada descem das Arvores em 'carreirinha', sendo a procissão encabeçada por uma fémea. Enterram-se no solo a uma profundidade de 10 cm e ai passam algum tempo ate emergirem como borboletas no fim do Verão.

Nos últimos anos, devido a pouco chuva no Inverno/início da Primavera, a presença da processionária tem sido particularmente notada. Os pelos desta espécie são urticantes fulminantes em grande parte do seu ciclo de vida, encontrando-se não só nas lagartas, mas também espalhados pelos ramos e ninhos.

Em caso de aparecimento de sintomas de alergia consulte o seu médico pois as conjuntivites e os eczemas são frequentes. Se sofre de asma e/ou rinites alérgicas evite zonas de pinhal, onde a exposição a estes pelos e maior.

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